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Diego Vieira Dias

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Entrou emJulho de 2025
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Entendendo o Processo de Ausência: Das Fases Iniciais à Sucessão Definitiva

Antes de adentrar na fase final do procedimento de ausência, é fundamental recapitular as etapas anteriores para compreender a progressão lógica estabelecida pelo legislador. O processo é estruturado de forma gradual para proteger tanto o patrimônio do ausente quanto os direitos de seus potenciais herdeiros.


A Primeira Fase: Curadoria dos Bens do Ausente

O processo se inicia com a declaração judicial da ausência, que ocorre quando uma pessoa desaparece de seu domicílio sem deixar notícias ou um representante para administrar seus bens. A partir daí, os bens deixados são formalmente arrecadados, e o juiz nomeia um curador com a responsabilidade de gerir esse patrimônio, garantindo sua conservação.

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há 2 semanas
Matéria: Direito Civil
Artigo
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Introdução e Fundamento Legal da Ausência

O instituto da ausência, previsto no Código Civil, é um procedimento jurídico destinado a PROTEGER O PATRIMÔNIO de uma PESSOA que DESAPARECEU de seu domicílio SEM deixar NOTÍCIAS. Esta matéria é tratada de forma detalhada entre os artigos 22 e 39 do Código Civil (CC), que estabelecem desde as hipóteses para sua declaração até as fases de sucessão provisória e definitiva dos bens.


As Duas Hipóteses para a Declaração de Ausência

Para que o procedimento de ausência seja iniciado, o Código Civil prevê duas situações distintas que autorizam sua abertura. É fundamental compreender as particularidades de cada uma.

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há 2 semanas
Matéria: Direito Civil
Artigo
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O Fim da Personalidade Jurídica: A Morte como Marco Central

Após compreendermos como a teoria se reflete na prática, adentramos o marco que define o encerramento da jornada jurídica do indivíduo: o fim da personalidade natural. Se o nascimento com vida inaugura a existência da pessoa como sujeito de direitos, a MORTE representa o seu extremo oposto, extinguindo essa capacidade.

O Código Civil é explícito ao estabelecer essa regra em seu artigo 6º, que serve como pilar para toda a discussão sobre o tema:

"Art. 6º, CC: A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

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há 2 semanas
Matéria: Direito Civil
Artigo
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1. A Teoria Natalista e a Figura Central do Nascituro

A definição do momento exato em que um ser humano adquire personalidade jurídica é uma das questões fundamentais do Direito Civil. Para responder a essa pergunta, diversas correntes doutrinárias surgiram, cada uma com seus próprios fundamentos e interpretações da lei. A primeira e mais tradicional delas é a Teoria Natalista.

Conforme a primeira parte do Artigo 2º do Código Civil, a Teoria Natalista estabelece que "a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida". O critério é claro e objetivo: a aquisição de personalidade está diretamente atrelada a dois eventos cumulativos: o NASCIMENTO e a existência de VIDA, ainda que por um instante.

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há 2 semanas
Matéria: Direito Civil
Artigo
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1. A Diferença Crucial: Direito Objetivo vs. Direito Subjetivo

Para construir uma base sólida no estudo do Direito Civil, o primeiro passo indispensável é compreender a distinção fundamental entre Direito Objetivo e Direito Subjetivo. Embora os termos pareçam similares, eles representam duas faces da mesma moeda jurídica, e confundí-los pode comprometer a análise de institutos mais complexos.

O Direito OBJETIVO pode ser definido como o COMPLEXO DE NORMAS que regulam as relações sociais de forma abstrata e genérica. É a lei em seu sentido mais amplo, o conjunto de regras impostas pelo Estado que ditam o comportamento em sociedade, também conhecido pelo brocardo latino NORMA AGENDI (norma de agir).

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há 2 semanas
Matéria: Direito Civil
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1. O Propósito da Carta aos Romanos e o Contexto da Revelação da Ira de Deus

Antes de mergulhar na profunda análise da revelação natural de Deus, é fundamental compreender o contexto em que o apóstolo Paulo insere esse argumento. Sua carta aos Romanos não é apenas um tratado teológico, mas uma apresentação estratégica de sua mensagem, escrita com propósitos claros. Paulo se dirige aos cristãos da igreja em Roma, a quem planejava visitar, com o objetivo de obter apoio para um audacioso projeto missionário: levar o evangelho à Espanha, uma região onde Cristo ainda não havia sido anunciado.

A necessidade de uma exposição tão detalhada do evangelho se devia ao fato de que, embora alguns membros da igreja o conhecessem, a comunidade como um todo não tinha familiaridade direta com ele.

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há 3 semanas
Matéria: Religião
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1. O Problema do Litígio entre Irmãos em Corinto

O apóstolo Paulo, na sua primeira carta à igreja de Corinto, transita de uma grave questão moral para outra, revelando as profundas disfunções daquela comunidade. Após tratar no capítulo 5 de um caso de imoralidade sexual e da omissão da liderança em aplicar a disciplina, ele agora se volta, no capítulo 6, para um problema igualmente escandaloso: um irmão estava processando outro no tribunal secular da cidade.

O contexto é crucial para entender a severidade da repreensão de Paulo. No capítulo anterior, ele havia estabelecido princípios fundamentais para a saúde da igreja, como a necessidade de remover o "fermento" do pecado e o dever de julgar os que estão "dentro" da comunidade de fé.

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há 3 semanas
Matéria: Religião
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1. O Contexto da Mensagem de Lucas: Evangelho e Atos

O Evangelho de Lucas, assim como o livro de Atos dos Apóstolos, foi concebido como uma carta detalhada a um homem chamado Teófilo. Embora não tenhamos o pedido original, a narrativa sugere que Teófilo, possivelmente um nobre grego, buscou compreender mais profundamente a figura de Jesus e o movimento que Ele iniciou, conhecido como a Igreja. Em resposta, Lucas estrutura sua obra em duas partes complementares: a primeira, o Evangelho, foca na vida e nos ensinamentos do Rei, Jesus, e na natureza de Seu Reino; a segunda, Atos, narra o desenvolvimento da Igreja a partir da fundação estabelecida por esse Rei e Seu Reino.

Juntas, essas duas obras condensam um período histórico de transformação fundamental para o pensamento mundial.

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há 3 semanas
Matéria: Religião
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1. O Contexto do Pentecostes: Relembrando os Atos Iniciais

Para compreender a magnitude dos eventos descritos em Atos 2, é fundamental revisitar o cenário em que os discípulos se encontravam. Eles estavam reunidos no Cenáculo, o mesmo local onde haviam compartilhado a Última Ceia com Jesus, um espaço carregado de memórias e expectativas. O dia era o de Pentecostes, cujo nome significa "quinquagésimo", marcando o quinquagésimo dia após a celebração da Páscoa.

A linha do tempo era recente e intensa. Há pouco mais de um mês, Jesus havia sido crucificado e ressuscitado. Cerca de dez dias antes do Pentecostes, Ele havia subido aos céus, após um período de quarenta dias em que apareceu repetidamente aos seus seguidores, fortalecendo sua fé e dando-lhes as últimas instruções.

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há 3 semanas
Matéria: Religião
Artigo
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1. Contexto da Carta aos Romanos e a Declaração Central de Paulo

A carta do apóstolo Paulo aos Romanos é uma das mais densas e influentes obras teológicas do cristianismo. Dentro dela, os versículos 16 e 17 do primeiro capítulo funcionam como uma poderosa declaração de tese, encapsulando não apenas o tema central da carta, mas a própria essência da mensagem do Evangelho. Antes de mergulhar nessas palavras, é fundamental entender o contexto em que foram escritas. Paulo, embora não fosse o fundador da igreja em Roma, nutria um profundo amor e um forte desejo de visitar os irmãos naquela que era a capital do Império.

Seus planos, detalhados nos versículos anteriores (Romanos 1:8-15), revelam um coração missionário.

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há 3 semanas
Matéria: Religião
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